Ela era uma ventania densa de chuva de verão. Arrastava do chão: a folha, o pó, o vestido da moça que protegia o nu das coxas com as mãos entre as pernas. Era cinza e crua, gritava descarregando na terra .
Queria que todos soubessem que ela estava ali.
Queria deixar sua marca na árvore, o fogo no pasto.
Respirei o cheiro de terra recém molhada.
Uma a uma,
g
o
t a
a o
g t
a, dissolvia-se na terra.
A chuva costumava vir com ela, lavar o chão o rosto e a alma. Talvez fosse viciada em fazer chover, para sempre, sempre renovar.
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A chuva costumava vir com ela, lavar o chão o rosto e a alma. Talvez fosse viciada em fazer chover, para sempre, sempre renovar.
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