19.3.15

O surto

Eu não sei de onde vem todas essas pessoas que todo dia visitam o blog. Um acaso? Erro do desdino? Estatística esquizofrênica?
Não tenho uma dessas câmera que custam alguns milhares de trocados. Nem tiro fotos dos detalhes da natureza que passaria despercebida aos olhares deslumbrados de quem só comtempla, de forma uni, tudo a sua volta.
Sou meio grodinha, meu cabelo sempre parece ta bagunçado e mesmo com 27 anos, travo uma verdadeira batalha para seguir um sonho de ser uma boa sociojornalista. Não sou estilosa mas, talvez se me sobrasse alguns milhares de trocados seria.  Talvez se eu tivesse desistido dessa terrivel 'vaidade' que é o saber, me virado em qualquer emprego e cruzado os dedos até dar sorte.
Por falor em sorte, sim, eu a tenho. Não essa sorte que me faz ser motivos de olhares, porque sou magra ou porque frequento lugares legais.
 Eu tenho a sorte silenciosa, que faz você pousar aqui outra vez e me ler, mesmo que não faça o menor sentido.
Embora respeitosamente agradeço a luta, o sangue, o suor  dessas engajadas pessoas para que hoje eu possa estar aqui falando com um pouco mais liberdade, eu não sou ativista ou militante ativa, nem to engajada a um movimento, não sou da galera do teatro, nem da galera do cinema, nem da classe artística de "vanguarda" ( porque artistas somos todos), nem sou da galera que é tudo isso misturado. Também  não é o fato de ser jornalista e cientista social que não tenho o direito de: fazer/falar coisas idiotas ou banais, ter erros de porrutugues, ter neutralidade política.  Eu também cumpro com minha função sociais de existir.
Agora da licença que essa cama ta gostosa de mais pra me preocupar com bad trip

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